por Murilo Moreira
Veras
Nesta hora, outros
eflúvios espirituais me iluminam
e alguma tristeza me
faz pesar o coração,
Os destinos da Pátria
foram selados.
Mas a que custo?
A custo da incerteza,
de enxovalhada liça eleitoral,
repleta de mentiras e
desfaçatez,
enganosas falas e
distorcidos fatos.
Ao invés da verdade,
prevaleceu o sofisma.
Ao invés da justa
palavra, valeu a ofensa, o arbítrio
de uma facção, um
partido.
Ao invés da ficha limpa, venceu a ficha suja,
um registro policial
derrubou um boletim de excelência escolar,
o fanatismo empanou a
razão.
Vitória retumbante? Não
foi,
cerca de 72 milhões
se mantiveram contrários,
em vanguarda,
contra ideologia tão
espúria.
Tal como os 100 espartanos que defenderam
em Telesponto a pátria grega ameaçada!
Os setenta e dois
milhões somos nós
Não nos calaremos diante
da infâmia,
não trocaremos a
liberdade pelo estatismo,
o ferrete da
neocomunização,
tributária da
implantação de
um governo mundial,
desumano,
totalitário, de uma Susupertecnocracia
Global.
Que não se iludam os
que nos querem
alienados e mortos.
Enquanto tivermos
voz, gritaremos.
Enquanto tivermos
braços, lutaremos.
Nossas armas a
dignidade do Saber
os caminhos da
Sabedoria,
os instrumentos, o
clamor da justiça,
e o Sol da Razão.
Não adianta o sorrir,
mostrar-se santinha,
a malícia transluz e
provem da alma.
O que nos incomoda e
muito, não é a pessoa em si,
o que nos horroriza é
o que está por detrás,
o monstro ideológico,
a ânsia do poder,
a vacuidade e o nihilismo
moral do ideário.
Não somos rebanho nem
sombras errantes.
Não buscamos a
salvação pelo terror e pela massificação.
Somos seres humanos
marcados pelo ideal cristão,
pelo amor fraterno, a
graça nos revigora e nos eleva,
nos une e nos
predispõe a esperar
o Novo Reino, como cidadãos do Céu,
a viver ainda neste
nosso mundo.
Meus Amigos, oxalá amanhã não nos amordaçem
a boca e não nos amarrem os pés
– e também a alma –
com os infamantes grilhões
do laicismo estatal ateu!
Bsb, 01.11.10
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