segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Felicitações Natalinas e sede própria


Caríssimos confrades e confreiras da ACLEB, a hora é propícia para o aumento da nossa fé e da esperança de realização de sonhos sonhados É véspera de Natal, ocasião propícia para uma maior aproximação com o Senhor das nossas vidas e o único capaz de materializar as nossas aspirações. É crendo piamente em Sua magnanimidade que agora O invocamos na busca dos melhores dias de paz, saúde e um novo ano cheio de realizações pessoais na vida de cada um dos membros do nosso sodalício.

Ainda mais, a “ Comissão da Sede Própria” da nossa Academia aproveita a oportunidade para comunicar a todos os seus membros que, durante o último semestre, foram feitos os maiores esforços junto ao Governo do DF no sentido da concessão de uma área de terreno no Plano Piloto para abrigar a nossa futura “Sede Própria”.

Então, diga-se que os membros da Comissão foram ao extremo de dedicação e empenho junto às autoridades governamentais, Conseguimos em tempo recorde vencer a burocracia e o zelo da coisa certa por parte da TERRACAP, proprietária da área pretendida, chegando nós até a escritura do terreno prometido pelo senhor Governador, agora já a Secretaria de Cultura como a nova proprietária da área escolhida e prometida à nossa Academia.

Infelizmente, um novo governo chegou e com ele novos problemas surgiram, problemas esses que teremos que enfrentar no próximo semestre da 2019.

A Comissão de “Sede Própria”, diligente como tem se mostrado, não terá seu ânimo abatido por esse percalço. Assim, a Diretoria deverá continuar dando notícias sobre este fato ao longo do semestre vindouro.

F E L I Z N A T A L E UM NOVO ANO DE MUITO PAZ!

Amador de Arimathéa
Presidente

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

ANIVERSÁRIO DE NINA TUBINO

CIRC-SEC Nº 41/2018
18-DEZ-2018

Circular da Secretaria

A Secretaria da Academia de Letras de Brasília registra, em data de hoje, o aniversário do acadêmica e historiadora NINA TUBINOque produziu obra de grande importância para a região do Planalto Central, Uma Luz na História, sobre a vida do primeiro engenheiro de Brasília, dentre outras obras de inegável valor.
Pedimos que cumprimentem a acadêmica, que ainda no dia 15 último nos brindou com uma recepção comemorativa do seu natalício, lembrando que esta casa, de expressão internacional, pontifica graças ao seleto quadro, empenhado em desenvolver, no âmbito da cultura, as mais diversas áreas de conhecimento, utilizando os recursos da modernidade.

                               Iran de Lima
                           Diretor-Secretário

Mais Médicos?


quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

ANIVERSÁRIO FRANCISCO CATUNDA MARTINS

CIRC-SEC Nº 40/2018
                                                                                      13-DEZ-2018
Circular da Secretaria

A Secretaria da Academia de Letras de Brasília lembra a todos o aniversário do acadêmico FRANCISCO CATUNDA MARTINS, professor Emérito da Universidade de Brasília, autor de várias obras de Psicologia e destacado integrante desta Casa de Cultura, com participação significativa nos eventos acadêmicos.
Pedimos que enviem cumprimentos ao aniversariante, o que representa manifestação de apreço, renovando a unidade na busca dos objetivos desta Casa de Cultura, que se traduzem na participação, com obras literárias, nas diversas áreas do conhecimento.

                                Iran de Lima
                           Diretor-Secretário

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

D e s e j o - Vitor Hugo

         

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.

Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.


Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar ". 

Vítor Hugo

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

sábado, 8 de dezembro de 2018

ANIVERSÁRIO DE JUVENAL ANTUNES PEREIRA

CIRC-SEC. Nº 39/2018

         8-DEZ-2018
Circular da Secretaria

A Secretaria da ACADEMIA DE LETRAS DE BRASÍLIA lembra a todos que  o dia de hoje registra o natalício de figura das lides jurídicas que foi Procurador do Distrito Federal, o acadêmico JUVENAL ANTUNES PEREIRAcom atuação nas letras e especial destaque na desmistificação de afirmações de Dan Brown, em obra ficcional, sobre a maçonaria,  bem como a sua experiência na atividade militar da Polícia do Exército, na obra  “O Senhor das Armas“.
Vamos todos cumprimentar o  aniversariante, o que representa a homenagem devida a um cultor do Direito e da Justiça, na busca de  objetivos que visam sempre o aprimoramento da nacionalidade, que são também os desta Casa de Cultura, que  não esquece os desbravadores do Planalto Central, e continuadores em qualquer setor de atividade.

                                Iran de Lima
                           Diretor-Secretário

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

ANIVERSÁRIO JOÃO GUIMARÃES

CIRC-SEC Nº 38/2018
06-DEZ-2018

Circular da Secretaria

A Secretaria da Academia de Letras de Brasília lembra que hoje comemoramos o aniversário do acadêmico JOÃO GUIMARÃES, membro de academias de letras estaduais e internacional, autor de mais de 12 livros, o ultimo dos quais, DEUS TE FAÇA FELIZ, conta os momentos de relevo da vida nacional, com certo tempero rapsódico, sem compromisso com o tempo e o espaço.
Pedimos que cumprimentem o confrade, lembrando que esta casa, de expressão internacional, pontifica na vanguarda acadêmica, graças ao seleto quadro, empenhado em desenvolver, no âmbito das letras, as mais diversas áreas de conhecimento, utilizando os recursos da modernidade.

                               Iran de Lima
                           Diretor-Secretário

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Academia Latino-Americana de Ciências Humanas



Prezados Senhores confrades
Membros Efetivos, Eméritos e Honorários da
Academia de Letras de Brasília. 


A Academia Latino-Americana de Ciências Humanas, por decisão do Egrégio Conselho Diretor deste sodalício, sob a Presidência do doutor Raul Canal, honra-nos com a outorga do título de Membro Vitalício, ocupante da Cadeira II, da área de Ciências-Literárias, patroneada pelo saudoso bardo Affonso Heliodoro dos Santos, escritor e ícone juscelinista.
A solenidade foi realizada no Salão Nobre do Espaço da Corte, em Brasília - Distrito Federal, reunindo convidados nacionais e internacionais, constituindo-se em evento da maior repercussão e importância da Capital Federal e do Brasil no segmento das Ciências Humanas. 
Nesta ocasião agradece-se a distinção e honraria do sodalício, cumprimentando-se os laureados confrades.

Cordialmente

José Carlos Gentili

Um Papai Noel sem Papai Noel

por Innocêncio Viégas


A data maior da cristandade se aproxima. Em todos os lares reina a alegria com os preparativos para a grande festa do nascimento de Jesus.
Aqui mesmo em nosso Rancho, o Natal já deu o “ar da graça”. Os nossos filhos e netos desempacotaram a velha árvore de Natal de tantos anos e a ornamentaram com todas as bolas, laços de fitas de todas as cores e pequeninas lâmpadas que nos lembram vaga-lumes piscando na escuridão da noite. Na vitrola, as músicas características da época nos enternecem a alma. Mas é no comércio que o Papai Noel tem o seu lugar de destaque, lembrando às pessoas, a obrigação de comprarem os preciosos presentes.
Iguais a todos os mortais, eu e a Bel fomos às compras e, no shopping, encontrei-me com aquele que faz a alegria das crianças. Enquanto a Bel fazia as suas compras, saí passeando e apreciando a beleza da ornamentação do ambiente, e lá, em primeiro plano, estava um garboso Papai Noel sorridente, sentado em uma linda poltrona, rodeado de crianças, que, ao lado de seus pais, esperavam a vez para abraçarem o bom velhinho e pedirem a ele os desejados presentes.
Admirado com a cena, fiquei matutando sobre os meus dias de menino, quando a figura do Papai Noel não era tão fácil de ser vista pelas ruas da minha cidade. O tempo passava e os abraços continuavam até que aos poucos aquelas felizes crianças continuavam o passeio com seus pais.
Nesse momento, um jovem, indicando ser um trabalhador, se aproxima do Papai Noel, conversa com ele  e logo lhe dá um demorado abraço. Notei que o rapaz chorava, o que me comoveu. Quando se apartaram, vi que o Papai Noel também chorava.
O rapaz saiu e eu me aproximei sorrindo. Logo notei que ele enxugava as lágrimas na manga da colorida fantasia.
Por que, Papai Noel, no meio de tanta alegria, você está chorando? O que foi que aquele rapaz lhe disse de tão triste? Perguntei-lhe.
Papai Noel respiroufundo e me respondeu:
Ele me disse que em sua infância nunca teve a oportunidade de abraçar um Papai Noel, e logo me veio a lembrança de que eu também – disse o Papai Noel – nunca tive essa felicidade, pois na roça nunca vi um Papai Noel.
Não lhe contei nada, mas nós – eu, ele, e o rapaz – fomos três meninos sem um abraço de Papai Noel.

Outras crianças chegavam na maior algazarra. Ele sorria febrilmente para todos, mas eu sabia que, no íntimo, sua alma continuava chorando.
Saí de perto dele, procurei um cantinho e, escondido, também chorei. Ah! Meus queridos meninos de hoje, ainda dizem que Papai Noel não existe. De tudo isto, eu lhes digo: - “Meninos eu vi”, em pleno Natal, um Papai Noel chorando por falta de um Papai Noel.


Feliz Natal! Feliz Natal!
Hô! Hô! Hô!


Natal de 2018