quinta-feira, 31 de maio de 2018

O HOMEM TEM A DIMENSÃO DE SEU PENSAMENTO

O  prestigioso Jornal das Letras, do Rio de Janeiro, mensário do Instituto Antares de Cultura, edição de junho do ano fluente, publicou  matéria intitulada O HOMEM TEM A DIMENSÃO DE SEU PENSAMENTO, de José Carlos Gentili, abaixo.

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quarta-feira, 30 de maio de 2018

ANIVERSÁRIO JOSÉ CARLOS GENTILI

CIRC-SEC Nº 15/2018
30-MAI-2018

Circular da Secretaria

A Secretaria da Academia de Letras de Brasília lembra que hoje comemoramos o aniversário de nosso laureado  acadêmico  JOSÉ CARLOS GENTILI, Presidente de Honra Perpétuo desta Casa de Cultura, que se destaca pela sua permanente atuação na esfera internacional.

                 Pedimos que cumprimentem o confrade, lembrando que esta casa, de expressão internacional, pontifica na vanguarda acadêmica, graças ao seleto quadro, empenhado em desenvolver, no âmbito das letras, as mais diversas áreas de conhecimento, utilizando os recursos da modernidade.


                               Iran de Lima
                           Diretor-Secretário

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Coletânea das Ocorrências Policiais da Guarda Especial de Brasília - GEB


Amigos, gebianos e pioneiros de Brasília.

Finalmente, veio à lume a Coletânea das Ocorrências Policiais da Guarda Especial de Brasília - GEB com cerca de 1.750 páginas.
A obra, que visa registrar a memória e a história dos primórdios de Brasília no que tange aos albores da Segurança Pública, reproduz os registros da época.
Editada em três tomos, ricamente encadernados, que foram prefaciados pelos pioneiros: ADIRSON VASCONCELOS ( o maior historiador de Brasília), Amador de Arimathéa ( um dos construtores desta cidade e historiador também) e Roosevelt Dias Beltrão ( atual Presidente dos Clube dos Pioneiros de Brasília), todos membros do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal.
Os compêndios com seus registros da época, permitirão estudos sociológicos, históricos, políticos, análises de toda ordem aos pesquisadores e amantes da historiografia candanga.
Na condição de ex-Tenente da Guarda Especial de Brasília e pioneiro tenho a honra de oferecer à Capital da Esperança , como mero organizador, este gigantesco registro histórico, que dissipa, também, estórias e fantasias inverídicas.
Trata-se de uma produção literária voltada exclusivamente aos estudiosos de um passado recente de Brasília, que é a saga juscelinista no país.
Uma obra para estudos acadêmicos!
Cordialmente
José Carlos Gentili
Organizador

sexta-feira, 4 de maio de 2018

ANIVERSÁRIO YVONE DE SOUZA ALMEIDA

CIRC-SEC Nº 14/2018
04-MAI-2018

Circular da Secretaria

A Secretaria da Academia de Letras de Brasília, lembra a todos que hoje comemoramos o aniversário da acadêmica  YVONE DE SOUZA ALMEIDAque se destaca pela sua significativa atuação no cerimonial, onde participa ativamente, inclusive no âmbito nacional.

                 Pedimos que cumprimentem a acadêmica, lembrando que esta casa, de expressão internacional, pontifica na vanguarda das letras, graças ao seleto quadro, empenhado em desenvolver as mais diversas áreas do conhecimento, com os recursos da modernidade.


                               Iran de Lima
                           Diretor-Secretário

terça-feira, 1 de maio de 2018

CÉU ÁVIDO


          
                                 Murilo Moreira Veras

Os inimigos, por Jove, nãos os tenho,
a sério, mesmo envoltos no mistério
que se debate no mais raivoso pélago.
Se os tive, guardo-os em segredo comigo.
Se acaso os relembro,
a ressoar seus nomes no livro da existência,
não me doem, a consciência já inerme,
simples pensamentos adredes
que ao senil prescreve
e o juvenil se atreve.
Amigos, sim, os tive, os tenho
e espero tê-los sempre
nesse nosso trilhar afora.
É como definir-se o reverberar do sonho
que o Destino espelha
em cada Céu Ávido
da outra vida que —
tê-la todos nós supomos. 

DEREK WALCOTT RENASCE EM BRASÍLIA


Jornalista José Carlos Gentili

“Todo efeito tem uma causa. Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente. O poder da causa inteligente está na razão da grandeza do efeito.” - pensamento kardequiano que nos conduz ao fato da Academia de Letras de Brasília ter homenageado, em vida, o escritor caribenho Derek Walcott, detentor do Prêmio Nobel de Literatura, em 1992.
Por sugestão do confrade Marco Coiatelli, um visionário das causas inteligentes, a nossa entidade cultural concedeu ao escritor santa-lucence o título de Membro Honorário da Academia de Letras de Brasília, em 2015, promovendo em Castries, na caribenha Saint Lucia, magno evento de recepção na Embaixada do Brasil, sob o comando do confrade Sérgio Couri, embaixador plenipotenciário naquele país. Nesta festa de luzes, revestida de pompa e circunstância, o orador oficial, acadêmico Sérgio Couri, disse:
“Em nome da Academia de Letras de Brasília, em humilde mas sincera homenagem, a primeira do gênero para a Academia, gostaria de pedir ao acadêmico Marco Coiatelli, que excele em contos infantis e veio a Santa Lúcia especialmente para esta cerimônia, para fazer-lhe entrega do diploma de Membro Honorário e impor-lhe a correspondente comenda.” Aduziu, ainda: “permitam-me expressar minha extrema admiração pela conquista por Santa Lúcia de dois Prêmios Nobel. É uma proeza cantada pela brisa em todos os quadrantes da Terra, celebrada pelas Hespérides em seu Jardim único e projetada pela luz das estrelas em todas as galáxias do Universo.”
Santa Lúcia é o único país do mundo a ter dois ganhadores de Prêmio Nobel, que são - William Arthur Lewis e Derek Alton Walcott.
Festa de gala para receber o autor de Omeros, poema épico homérico, caribenho que passou a engalanar o Quadro de Membros Honorários desta Casa de Cultura juntamente com os eméritos escritores Arnaldo Niskier, Deonísio da Silva, João Malaca Casteleiro, Vamireh Chacon, estrelas das constelações das Letras mundiais.
As Letras são apátridas em sua gênese. Não se confinam nos limites de suas origens. São criações metafísicas que navegam no Olimpo das inteligências humanas. Seus partícipes são entes mercuriais alados a percorrerem o universo de nossas memórias.
E a memória da Academia de Letras de Brasília guarda no escrínio da saudade a figura deste teatrólogo, professor de Poética, da Universidade de Essex, que nos deixa na planície dos homens.
Morre hoje, 17 de março de 2017, aos 88 anos, Derek Alton Walcott, membro de duas academias literárias, da Academia de Letras de Brasília e da Svenka Akademien, na Suécia.
Vivemos numa Aldeia Global, no dizer do filósofo canadense Herbert Marshal Mcluhan, que a propósito Derek enunciava: “Nosso arquipélago é o sinônimo de pedaços separados de um continente original”.
A feitio dos aedos da Grécia antiga, ficamos na Capital da Esperança a cantar seu poema: “Sou um mulato que ama o mar./ Recebi uma sólida educação colonial./Há em mim muito de holandês,/Negro e inglês:/Sou ninguém ou sou toda uma nação.”
Mulato como Machado de Assis, um dos idealizadores da Academia Brasileira de Letras, Derek costumava relembrar Boris Pasternak, reafirmando:
“Great poets have no time to be original.”