Murilo Moreira Veras
Transponho a
linha do Tempo
— o coração aos pulos?
Os braços buscam
espaço
na quadratura do
Mundo.
A vida em festa
— a vida com ou sem
festa
os olhos numa profusão
de Sonhos.
Viver é sonhar
como sonhar é viver
— sempre —
Ou é o (com) viver sem
trégua
para o Amanhã?
O Caminho é o caminho
dos Homens.
Os Homens — um
caminhar no limite
do Horizonte.
As mãos, minhas mãos,
nossas mãos
esvoaçam asas ansiosas,
repletas de Esperança
como a realeza dos
pássaros.
Não são os pássaros
que decantam a natureza
em cânticos
polifônicos?
Nós, humanos, é que
desfiguramos
a lírica do cenário,
não compreendemos a
pureza dos lírios
do campo.
Fôssemos pássaros
humanos, alimentássemos
nós alvíssaras de Amor ao
Belo
nossa vida seria uma
belíssima Aventura.
Viandantes do Destino
audaciosas trilhas
nossas pegadas
percorreriam.
Destino é a força da
obstinação
que ela nos alimente,
nos fortaleça a alma.
A cada dia, um
sorriso,
cálida lembrança
renascendo
o amor a deslumbrar o
rosto
enquanto em passos o
perfil do Destino
vai roteirizando.
— Luz, luz, aos meus
poros urge,
cânticos novos e
antigos ouso ávido
— são como écoglas ao
perfil do Advento.
Viverei?
Bsb,
31.12,19
Murilo querido, a sua sensibilidade na ibservação e descrição dos movimentos da Natureza são encantadores: "Nós, humanos, é que desfiguramos
ResponderExcluira lírica do cenário,
não compreendemos a pureza dos lírios
do campo.
Fôssemos pássaros humanos, alimentássemos
nós alvíssaras de Amor ao Belo
nossa vida seria uma belíssima Aventura." Forte Abraço! Carinhosamente,