quarta-feira, 15 de novembro de 2017

"Quase um século de diferença."


Quem quiser tomar o café da manhã com a gente, que venha. Cá estamos, por enquanto. Depois vem o renascer!

Panetone da Bauduco, suquinho de uva , leite com Nescau, bolacha Maria, uma bananinha - da -terra, só para começar o desjejum, que  nunca acaba... Verdadeiro rodízio alimentar. 

 Para o velho - ovos estrelados. pão dormido da noite anterior e de anteontem. lambuzado de mel. Muita água e um gole de café, recém feito. Algo meio franciscano, como  sempre faz bem os hábitos do santo. 

Tudo entremeado de longas conversas, tipo - bêbedo para delegado...  Conversas de desdentados...

Lá pelo meio do petit déjeneur, solta uma frase de efeito- Maria Rossi Gentili - eu sou muito feliz!  Descoberta da felicidade!
  
O animal social, como dizia Descartes, em Regras para a Direção do Espírito, inclusa no Index Librorum Prohibitorum, habita o nosso mundo interior, entrelaçando o lúdico e o instinto da sobrevivência humana. 

Eterno processo de transferência de aprendizados. Ninguém dá o que não tem. A gente somente dá o que tem. Assim, são as manhãs ensolaradas e alegres  com a bisneta Maria, que já aprendeu que o  amor verdadeiro é  aquele - o interesseiro.

O resto é conversa de petista mal amado. 

José Carlos Gentili

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