por Juvenal Antunes Pereira
Nestes últimos momentos de 2015
deveríamos parar um pouco e fazer uma análise, mesmo que resumida, sobre o
Governo Dilma, principalmente em razão do acontecido nos primeiros dias do mês
de dezembro, envolvendo políticos e juízes encarregados de apreciar alguns
casos tão tormentosos que chegaram a abalar a estrutura da República.
A começar pelo pedido de Impeachment formalizado por Hélio Bicudo
e outros, cujo texto se tomou conhecimento quando de sua leitura pelo
Presidente da Câmara dos Deputados, descrevendo uma lista enorme de
irregularidades praticadas por Dilma no exercício do mandato. Não ficou de fora
nem a menção do descalabro governista fazendo a doação de vários milhões de
dólares para sustentar no poder ditadores comunistas que não sabem o que sejam
direitos humanos. E não deu satisfação a ninguém sobre a prática dessa
benesse, como se o povo não tivesse direito algum de saber como o dinheiro que
contribuiu em impostos estava sendo gasto.
Sem dúvida que era um verdadeiro
desrespeito ao direito dos contribuintes, e para tristeza de muitos, muitos
mesmo, nenhum agente público com poder para tanto havia tomado qualquer
providência para inibir essa nefasta ação da Presidência, que estava levando
muita gente a um quase desespero. É muita subserviência a tiranos conhecidos a
troco de apoio para implantar aqui o socialismo que inviabilizou Cuba e
Venezuela.
Numa verdadeira análise do Governo Dilma, a petição de impeachment debulhou uma a uma as
irregularidades praticadas pela desqualificada governante, apontando não só as
ações ofensivas à lei de responsabilidade, mas também várias condutas
tipificadas no Código Penal, algumas com certeza, irrespondíveis. E assim
precisava obstaculizar o processo de impeachment
aberto conforme despacho muito bem fundamentado do Presidente da Câmara, o
qual, diga-se de passagem, se encontra muito desgastado em razão das denúncias
de haver recebido vários milhões de reais de propina e os depositado em contas
no exterior, prática muito comum entre os políticos de hoje.
No governo Dilma não tem havido dinheiro para comprar
medicamentos, mas sobrado o bastante para sustentar países socialistas maus
pagadores, e alimentar com fartura o desprezível MST. Sem dúvida o Brasil não
merece viver sob a égide de um governo que de há muito vem desprezando os
interesses do povo em benefício de amigos comunistas, opositores do regime
democrático.
Quanto aos “escândalos na Petrobras”,
assunto já do conhecimento do mundo inteiro e por isso não se trata de
maledicência sua menção, foi um deboche para com o povo a dirigente da Nação
manter no alto cargo de presidente da maior empresa do Brasil uma mulher que
permitiu, e até parece que ajudou, na devastação do seu patrimônio de forma
arrasadora promovida por seus subordinados e correligionários, e de tão
escancarada era a ladroagem que até se podia pensar ter sido ela partícipe
desse saque aos cofres públicos, ainda sem precedentes na história pátria.
E não foi só ela não! Outros
figurões da República também se locupletaram (veja-se a relação de 117
beneficiados divulgada pelos meios de comunicação – link:
http://www.quidnovi.com.br), e da mesma forma vários dos que passaram pela
Administração da Petrobras, aí incluído o seu poderoso Conselho de
Administração, cujos membros, em sua atuação omissa não administrando coisa
alguma, sem dúvida tinham conhecimento da maior ladroagem que já se viu na
história da República. Sobre isto o governo Dilma silenciou, e até parece que
impediu a divulgação.
Inclusive, foi divulgado no
BlogdoMarioFortes.Blogspot.com.br/2014/09 que Dilma recebeu R$ 25.000.000,00
(vinte e cinco milhões) do Esquema de corrupção da Petrobras. Não parece ser
possível, porque é dinheiro demais para quem alega que não recebeu ajuda para
sua eleição, nem propina alguma do multicitado Esquema de Corrupção. Se não foi
para fins eleitorais, então se trata de ladroagem mesmo. De qualquer forma, estava
aí a razão da demora na exoneração de Graça Foster, porque ao que tudo indicava,
e só não via quem não queria ver, ela possibilitara esse saque multimilionário.
A comparsa não podia, de forma alguma, ser punida por ter ajudado a amiga nesse
rombo imenso!
Então, como pode a Presidente da
República se apropriar de tão volumosa importância em dinheiro extraída dos
cofres de uma empresa pública como a Petrobras e não ser responsabilizada por
isso? Sem dúvida que o esquema de ladroagem que ali foi operado por tanto tempo
é muito pior do que o propalado esquema de corrupção. Era só ir ao cofre forte,
encher algumas malas de cédulas e levá-las para casa, como se fossem
mercadorias retiradas das prateleiras do Supermercado. Só que ali não havia
Caixa para pagamento nem para controlar as saídas! Nesse caso, não se trata de
corrupção, porque para que isto ocorra precisa-se da atuação de um corruptor e
de um corrompido. Como foi simples subtração do dinheiro da empresa, foi “ladroagem”
escancarada.
Assim, somente atacar de forma
arrasadora a corrupção e seus autores, não parece solucionar a questão, porque
o maior estrago foi em razão da ladroagem dos dirigentes da Petrobras,
extorquindo dos cofres da empresa bilionários recursos e os depositando nas
contas pessoais em bancos estrangeiros, como se fossem legitimamente seus.
Esses “ladrões”, sim, devem ser severamente punidos e obrigados a devolver o
grande volume de dinheiro do qual se apropriaram indevidamente, seja quem for.
Impossível a presidente da Petrobras não saber de nada,
como alegou, porque pessoa assim não servia nem para dirigir a equipe
encarregada da limpeza do estacionamento da empresa, muito menos para
presidi-la e dirigir os seus destinos por tanto tempo até quase se esfacelar.
Impossível mesmo o saque de tão volumosas quantias sem autorização da gestora e
ordenadora das despesas.
Sem vantagem pessoal não se era possível tolerar tanto
desfalque aos cofres da empresa, sem ver nada. Nem a Presidente da República,
que a protegia como se fosse uma indefesa vítima! Esta é a convicção de muitos
contribuintes, hoje indignados com a maior ladroagem já vista no País.
Graça Foster caiu, mas sua protetora
continua a propalar que nada teve a ver com o escândalo da Petrobrás, muito
embora os indícios apontem para ela com precisão, e ela também ainda não caiu
porque o Poder Judiciário se acha “aparelhado” de tal forma pelo seu partido, o
PT, que nenhuma investigação que objetive apurar possíveis desmandos do
Executivo avance, porque de imediato vem a “blindagem” política e arrasa tudo,
como se nada de errado tivesse acontecido. Foi o que se viu com a última
decisão do Supremo. Mas o impeachment
deve prosseguir.
Esse estado de coisas só será
resolvido quando o PT sair do poder, porque somente a Dilma caindo pouco
adiantará, já que de imediato os dirigentes petistas colocarão no lugar outra
igual a ela a mando de Lula. Este, sim, também deve ser defenestrado do comando
das atuações do Palácio do Planalto o quanto antes.
Esse quadro, segundo os entendidos em política, saindo o
PT e caindo Lula e Dilma, o clima político voltará à normalidade, a economia
voltará a crescer, os empregos ressurgirão, a arrecadação voltará a crescer,
não mais faltará esparadrapos nos hospitais, não precisaremos do odioso CPMF
para equilibrar as contas do governo, o dólar vai abaixar, as Bolsas vão subir,
os investimentos internos e externos surgirão, e o povo, de mãos dadas, vai
trabalhar diuturnamente para consertar os malfeitos causados por um Governo que
está rejeitado por mais de 80% dos brasileiros.
Caindo os inimigos do Brasil -
diga-se PT, Lula e Dilma -, o povo brasileiro em festa partirá para o abraço,
com fé e otimismo, e com os olhos voltados para o futuro! Mas não deve ser
esquecido que há urgente necessidade de se afastar da cena política os que
estão desonrando os mandatos que lhes foram outorgados. E isto deve ser feito sem demora, porque a
sociedade já não aguenta mais tanta safadeza de políticos inescrupulosos, que
não se acanham nem um pouco com a enxurrada de denúncias que recaem sobre eles,
e nenhuma prova apresentam para desmentir as vergonhosas acusações, apenas
desculpas esfarrapadas, até ofensivas ao bom senso comum.
Também é voz corrente que o Congresso
Nacional está precisando de uma rigorosa assepsia no seu quadro de
parlamentares que se acham envolvidos em vergonhosos episódios de apropriação
de dinheiro público, os quais, apesar da robusta prova recolhida, ainda
continuam a negar sua participação criminosa em fatos que envergonham a
sociedade brasileira. A cassação do mandato de todos é medida salutar.
E o seguimento do processo de impeachment contra Dilma com certeza
seria o começo dessa reclamada faxina, desde os porões do Executivo, que se
mostram imundos.
Os brasileiros precisam olhar para
essas realidades antes que seja tarde demais!
Brasília-DF, 31 de dezembro de 2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário