por Innocêncio Viégas
Dia 3 de outubro de 2015, completei
os meus 78 anos bem vividos e já estou com os pés na estrada rumo aos 79, e, se
a estrada não acabar, seguirei firme o rumo do vento por todas as curvas do
mundo.
Nesse dia, o meu galo Cigano acordou
o mundo com o seu canto roquenho, anunciando o meu aniversário. Não houve
festa. A Bel combinou fazermos um lanche à tardezinha e, como para aniversário,
não se convida ninguém, pois o convidado, normalmente se acha obrigado a trazer
um presente, então ficamos preparados para receber a todos que chegassem,
independentemente de convite.
Durante todo o dia recebi parabéns
da família, da minha Irmã Antônia, lá do Rio de Janeiro, de velhos Irmãos de
São Luis – MA, o Amaral e cunhada Mariazinha, o Davi e Vanda, a minha
centenária madrinha Djanira, e o Fróes e Dona Arlete. Do Paraná, o Irmão Osmar
Krelling e cunhada Irene, das Alterosas, o Eminente Irmão Amintas, ex-Grão
Mestre de MG. Também do Rio de Janeiro, o Soberano Grande Primaz, Irmão Nei
Inocêncio e cunhada Iva. Parabéns por telefone, e-mails e mensagens de amigos,
parentes e da quase totalidade de Irmãos.
De início passei a anotar os nomes,
depois perdi o rumo.
À tarde chegaram os filhos, os
netos, e, como não poderia ser diferente, dois Irmãos e amigos representando o
povo da Sublime Ordem. O Fagundes de Oliveira e a cunhada Heronisa, e o Zezinho
e a cunhada Bia. Nos abraçamos festivamente e fomos para o varandão da
churrasqueira.
A tarde logo se despedia e a noite
alegre dava o ar da graça. Nos deliciamos com os quitutes preparados pela Bel.
Comemos, bebemos – com moderação – conversamos, contamos “causos” e recordamos
os bons momentos vividos.
Agradecemos ao bom Deus pela nossa
união fraternal.
Ganhei de presente, além da presença
de todos, livros, vinhos e um conjunto de garfos e facas de prata, para
saborear queijos. Também ganhei lindas camisas e um par de alpercatas para os
bons passeios, e o mais importante dos presentes, o carinho e a amizade de
todos vocês que me brindaram com a bondade de um coração de ouro.
Cantamos o “Parabéns”, cortamos o
bolo, servi o primeiro pedaço para a Bel. Contrariando a “Tiabete”, comi um
gordo pedaço do meu bolo, um verdadeiro manjar dos céus.
Foi um dia maravilhoso, e, para
coroar esse fraternal encontro, o Irmão e Poeta Fagundes de Oliveira fechou o
sarau com uma quadrinha sublime de sua lavra fértil e inesgotável:
“Ao Mestre Viégas:
Hoje é teu aniversário,
Saúde, paz e harmonia;
É sublime o relicário
Que amizade propicia.”
Obrigado meus amigos e meus Irmãos.
É por isso que lhes afirmo: Um amigo é mais que um brilhante. Um amigo é para
sempre.
Gracias a la vida, e que o bom Deus
nos ilumine e guarde, sempre!
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