Poeta não
morre, se encanta. É o que sucedeu ao poeta Henriques do Cerro Azul ao deixar há
pouco o mundo dos vivos e, assim, nos
abandonar. Não há negar, estamos todos órfãos. A poesia está de luto: o poeta
dos lumes, das estrelas e da esbórnia univérsica acaba de nos deixar, ficando todos nós
cativos de seu mavioso estro, cujos versos pluriformes tanto admirávamos.
De minha parte
e em nome de todos os meus familiares, apresento minhas condolências, curvando-me ao golpe do destino de
nos haver furtado de presença tão solícita, humana e de coração tão puro, como
assim o foi meu amigo, companheiro das letras e confrade incomparável - Henriques do Cerro Azul.
Que repouse em
paz junto às estrelas, ao amor, à estética e à beleza, cujos valores soube com
habilidade e sutileza decantar na iluminura de sua autêntica poesia, enquanto desta vida desfrutou.
Murilo Moreira
Veras & Família